Acabei de assistir ao extraordinário filme “E a Vida Continua...”!
É mais um sinal de que a humanidade está amadurecendo, deixando de preocupar-se apenas com as banalidades da vida, questionando-se a respeito de temas que dizem respeito a todos nós, viajores imortais, transitoriamente vinculados à argamassa celular para desenvolver os potenciais latentes que dormitam em nós.
A cada ano, escalamos um pouco mais a pirâmide de Maslow rumo a um vértice que tem como proposta nossa identificação plena com as leis divinas, que estão inscritas em nossa consciência, conforme muito bem apresentou o filme.
De forma magistral, vemos a afinidade entre os seres, que reúne espíritos através de uma lei milimetricamente calculada, dando atestado de óbito definitivo ao velho acaso.
Vemos a demonstração e o desdobramento da frase que diz que “o criminoso sempre retorna ao local do crime”, sob a ótica ampliada da imortalidade.
Meditamos em torno da lei humana, que muitas vezes tentamos burlar, e da inigualável lei divina, que lança luzes sobre absolutamente todos os atos de nossas vidas, convidando-nos ao reajuste ou liberando-nos da culpa após a reparação.
A velha teoria do céu e do inferno cai por terra frente aos argumentos lógicos e poderosos ali expostos.
É emocionante assistir na tela dos cinemas explicações a respeito do períspirito, reencarnação, lei de causa e efeito, obsessão, refletirmos sobre a importância da família e a urgência do perdão,enquanto estamos a caminho.
Quem diria que, há bem pouco tempo, ser espírita no Brasil era crime punido com multa e detenção de um a seis meses, segundo o Código Penal de 1890.
Hoje, vemos temas estudados pelo Espiritismo, mas que não são criações e nem patrimônio exclusivo nosso, expostos de maneira clara para que todos vejam.
Conforme o Espírito de Verdade, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec:
“Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.”
“As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo”.
Parabéns a Oceano Vieira e a todo elenco, composto por grandes atores, dentre eles Amanda Costa, Luiz Bacelli e Lima Duarte.
Obrigado, Chico Xavier e André Luiz, por mais esta pérola da literatura espírita, que é o livro “E a Vida Continua...”, que deu origem ao filme homônimo.
Flavio Castelhano










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